quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CANDIDÍASE ORAL


FONTE: christinas-home-remedies.com

A candidíase é uma doença fúngica muito comum causada por uma levedura, a Candida albicans. Esta faz parte da flora normal das mucosas dos tratos: respiratório, gastrointestinal e genital feminino.


A doença ocorre de forma crônica ou aguda podendo afetar qualquer faixa etária, acometendo principalmente os pacientes que apresentam baixa imunidade (portadores do HIV, câncer, Síndrome de Down, transplantados renais e pacientes que usam prótese dentária).

SINTOMAS


FONTE: stdsandyou.com


Os sintomas clássicos da candidíase oral são: o aparecimento de placas esbranquiçadas e aveludadas na membrana mucosa da boca e da língua.

Nos indivíduos imunodeprimidos a infecção pode cobrir a maior parte da superfície da boca e da língua, podendo alastrar para o esôfago, produzindo esofagite por Candida sp., resultando em dificuldade e dor para engolir.

DIAGNÓSTICO / TRATAMENTO



FONTE: seaacamericana.org.br

O diagnóstico da candidíase oral é realizado através de dados clínicos e exames laboratoriais.

O tratamento geral da candidíase oral consiste na eliminação dos fatores predisponentes e na administração de medicamentos antifúngicos, que podem ser aplicados sobre a lesão, na forma de pomada, ou através da administração de comprimidos.
Em pacientes apresentando infecção sistêmica o tratamento deve ser prolongado.

PACIENTES COM HIV E CANDIDÍASE



FONTE: brightonsexualhealth.com

A candidíase oral é a infecção mais comum entre os pacientes infectados pelo vírus HIV devido a sua imunodeficência.

O tratamento da candidíase em pacientes com HIV consiste no controle de lesões e pode ser empregado através de medicamentos antifúngicos. Quanto à freqüência da candidíase oral nos pacientes com HIV pode atingir até 94% dos indivíduos afetados.

PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN E CANDIDÍASE


FONTE: elian.com.br

A Síndrome de Down é provocada pela trissomia do cromossomo 21, causando alterações físicas, químicas, aterogênicas e mecânicas, que se processam na cavidade bucal como a mastigação podendo assim favorecer a ruptura do equilíbrio entre o fungo e hospedeiro fazendo com que as infecções por Candida sp. sejam de origem endógena.

Nas crianças com síndrome de Down além de alterações anatômicas e fisiológicas bucais, estagnação salivar decorrente da incompetência muscular da boca, dificuldade motora e doenças transpiratórias comprometem a resposta imunológica e fazem com que seja susceptível a infecções fúngicas onde a Candida sp. é mais preponderante.

O tratamento consiste no controle de lesões e pode ser empregado através de medicamentos antifúngicos.

PACIENTES COM PRÓTESES DENTÁRIAS E CANDIDÍASE


 
FONTE: jovem.ig.com.br

O uso de prótese dentária em uma parcela da população é um fator de risco para o desenvolvimento de infecções fúngicas na cavidade oral. As próteses dentárias têm sido grande causa de colonização de espécies de Candida sp. com revelação dos hábitos da higiene oral. Estudos epidemiológicos mostram que a Candida albicans está correlacionada a estomatite e o trato gastrointestinal.
A prevenção consiste na higiene da prótese dentária, hábitos alimentares e cuidado com o tempo de uso.

NUTRIENTES COM FUNÇÃO IMUNOMODULADORA E DIETOTERAPIA


FONTE: e-negociosnet.com

Os pacientes com problemas crônicos de fungos possuem também deficiências nutricionais. Junto com uma medicação antifúngica e uma dieta rica em nutrientes, a maioria dos médicos recomenda um programa de suplementação de vitaminas e sais minerais.

A vitamina A protege contra infecção das membranas mucosas da boca, garganta, intestino, vagina, pulmões e trato urinário. Quanto mais escuro o vegetal, mais rico ele é em vitamina A. A vitamina C é necessária para combater infecções, atuar na absorção de ferro, reduzir o nível de triglicerídeo, colesterol e fortalecer o sistema imune. O Zinco atua como um cofator em uma variedade de sistemas enzimáticos sendo importante para síntese protéica. A falta deste aumenta a susceptibilidade á infecções.

Uma alimentação correta é fundamental para o tratamento de qualquer doença. A Nutrição tem como objetivo verificar a alimentação adequada para os pacientes e a dietoterapia permite manter ou melhorar o estado nutricional, promovendo a melhora ou cura do paciente.